Para ser vacinada na escola, a menina precisará da autorização da família e apresentar o cartão de vacinação ou um documento de identificação. O Ministério da Saúde orientou as secretarias estaduais e municipais para que tracem suas estratégias de imunização no ambiente escolar. Os pais que não autorizarem a vacinação nas filhas dentro das escolas terão de assinar um termo de recusa e encaminhar à unidade de saúde. 

De acordo com a coordenação do Programa Nacional de Imunização, a vacina que será usada pelo SUS tem eficácia de 98,8% contra o câncer de colo do útero. A imunização, porém, é preventiva e não dispensa o uso de camisinha durante a relação sexual, portanto, deve ser recomendada como uma medida preventiva, e não curativa. A vacina também não substitui a realização do exame preventivo [papanicolau] nem o uso de preservativos.

Uma vez infectada, a mulher precisa acompanhar, via exames, se o HPV desenvolveu lesões ou verrugas na região genital. Quando isso ocorre, é necessário cauterizar com ácido, laser ou gelo. Se o vírus está 'dormindo' e não se manifestou, não há tratamento, neste caso é preciso cuidar do sistema imunológico. O HPV pode demorar até dois anos para sair do organismo, segundo o médico.