Os prefeitos eleitos e reeleitos no ano passado no Rio Grande do Norte estão enfrentando o pior início de governo dos últimos tempos. As dificuldades passam por várias vertentes. Vão dos repasses do Fundo de Participação e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) a problemas provocados pela alta de preços e reajustes do vencimento do funcionalismo.

O aumento do salário mínimo acima da inflação e a correção do piso nacional dos professores também criaram problemas para as prefeituras. A combinação desses dois fatores – queda de arrecadação e aumento de salários – colocou as administrações a um passo do limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

O prefeito de Caicó Roberto Germano (PMDB) avaliou que os primeiros 200 dias de gestão ficaram aquém da sua expectativa. Ele citou as dívidas deixadas pela gestão passada, de Bibi Costa (PR), como o principal entrave para alavancar o trabalho na nova administração. Germano disse que herdou R$ 24 milhões em dívidas, das quais R$ 12 milhões precisavam ser saldadas a curto e médio prazo.

Da Tribuna do Norte